Viajar de avião com o seu animal de avião pode parecer desafiador à primeira vista, mas com o planejamento certo, tudo se torna mais simples e seguro.
Seja para uma mudança internacional, uma viagem a trabalho ou até mesmo férias em família, os pets fazem parte da jornada — e felizmente, sim, eles podem voar com você!
Neste guia definitivo, explicamos tudo o que você precisa saber sobre como voar com seu pet em 2025: regras, modalidades, documentos, dicas e muito mais.
✈️ Quais animais podem viajar de avião?
Apesar de os cães e gatos serem os animais mais comuns em viagens aéreas, muitas companhias aéreas permitem o transporte de diferentes espécies — desde que atendam aos requisitos de segurança e bem-estar.
Os principais animais autorizados a viajar de avião são:
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Cães e gatos: os mais frequentes. Podem viajar na cabine ou no porão, dependendo do porte e das regras da companhia aérea e do país de destino.
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Aves domésticas: algumas companhias permitem o transporte de aves como calopsitas, periquitos e papagaios, geralmente no compartimento de carga.
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Coelhos e roedores: em alguns casos, coelhos, hamsters e porquinhos-da-índia são aceitos, especialmente em voos domésticos ou mediante autorização prévia.
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Animais silvestres ou exóticos: com a documentação correta e autorização dos órgãos competentes (como o IBAMA, no Brasil), é possível transportar animais como répteis e outros silvestres — sempre sob cuidados especializados.
É importante lembrar que cada país e companhia aérea possuem suas próprias regras sobre quais animais podem embarcar e como deve ser o transporte. Por isso, sempre verifique as exigências com antecedência.
🧳 Modalidades de transporte: cabine, porão ou carga-viva
1. Cabine
A viagem na cabine é a opção mais próxima do tutor, sendo indicada para animais de pequeno porte. No entanto, essa modalidade tem algumas limitações, tanto em termos de peso quanto de dimensões da caixa de transporte.
Características do transporte na cabine:
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Peso e tamanho: A maioria das companhias permite que cães e gatos entre 8 a 10kg (incluindo o peso da bolsa de transporte) viajem na cabine.
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Bolsa de transporte: O pet deve ser colocado em uma bolsa de transporte compacta, que caiba debaixo do assento da frente.
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Reserva antecipada: Como o número de lugares disponíveis para animais de cabine é limitado, é essencial realizar a reserva com antecedência.
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Comodidade: Durante o voo, o animal deve permanecer dentro da bolsa, sem sair dela, para garantir a segurança de todos a bordo.
Dica extra: algumas companhias aéreas exigem que o animal esteja acostumado com a bolsa de transporte, por isso, é recomendável iniciar o treinamento do seu pet com antecedência.
» Confira também: meu pet vai viajar comigo na cabine do avião?
2. Porão
Se o seu pet for maior que o limite de tamanho e/ou peso permitido para a cabine, o transporte no porão será a alternativa mais adequada. Embora muitas pessoas fiquem preocupadas com essa opção, é importante ressaltar que o porão das aeronaves é um espaço seguro e o confortável para o animal.
Características do transporte no porão:
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Espaço adequado: O porão possui um ambiente pressurizado e climatizado (assim como a cabine do avião), além de contar com iluminação baixa e isolamento acústico para diminuição dos ruídos, o que estimula o pet a relaxar durante o voo.
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Caixa de transporte: A caixa de transporte precisa atender aos padrões de segurança exigidos pela IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo). Ela deve ser resistente, ter ventilação adequada e ser grande o suficiente para que o animal possa ficar de pé, se mover e deitar-se confortavelmente.
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Identificação: A caixa de transporte deve ser identificada com etiquetas claras, que informem os dados do animal, o destino e o responsável pela viagem. Não se esqueça de colocar um bilhete de identificação com os dados de contato do tutor.
Dica extra: para garantir uma viagem tranquila, é fundamental que o seu pet esteja familiarizado com a caixa de transporte. Além disso, evite alimentar o pet poucas horas antes do voo, para minimizar o risco de náuseas ou desconforto.
» Confira também: bolsa ou caixa de transporte, qual a melhor opção?
3. Carga viva
Quando um animal precisa viajar desacompanhado, ou o país de destino não permite a entrada de animais de estimação na cabine / porão da aeronave, ele será transportado como carga viva pelo departamento de cargas das companhias aéreas.
Essa modalidade é necessária principalmente para animais de grande porte ou para aqueles destinos que exigem regulamentações específicas.
Características do transporte como carva viva:
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Espaço adequado: O porão possui um ambiente pressurizado e climatizado (assim como a cabine do avião), além de contar com iluminação baixa e isolamento acústico para diminuição dos ruídos, o que estimula o pet a relaxar durante o voo.
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Caixa de transporte: A caixa de transporte precisa atender aos padrões de segurança exigidos pela IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo). Ela deve ser resistente, ter ventilação adequada e ser grande o suficiente para que o animal possa ficar de pé, se mover e deitar-se confortavelmente.
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Identificação: A caixa de transporte deve ser identificada com etiquetas claras, que informem os dados do animal, o destino e o responsável pela viagem. Não se esqueça de colocar um bilhete de identificação com os dados de contato do tutor.
Dica extra: Para garantir uma viagem tranquila, é fundamental que o seu pet esteja familiarizado com a caixa de transporte. Além disso, evite alimentar o pet poucas horas antes do voo, para minimizar o risco de náuseas ou desconforto.
» Confira também: como adaptar o seu pet com a caixa de transporte?
🐶 Posso comprar um assento extra para o meu animal?
Na maioria das companhias aéreas comerciais, não é permitido comprar um assento para o animal. Algumas exceções, como a JSX e a Etihad Airways, permitem animais maiores na cabine com a compra de um assento adicional, mas sob regras específicas.
🐕 E os animais de serviço ou apoio emocional?
Animais de serviço, como cães-guia ou cães de assistência, têm direitos especiais garantidos por lei para acompanhar seus tutores em viagens, inclusive dentro da cabine de passageiros. Já para os Animais de Assistência Emocional (ESANs), é essencial verificar se o país de origem ou destino reconhecem esse conceito. Destinos como Estados Unidos, Colômbia e México são exemplos de lugares que abraçam essa ideia.
Por isso, é fundamental entender a diferença:
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Animal de serviço: treinado para realizar tarefas específicas que auxiliam pessoas com deficiência (visual, auditiva, mobilidade reduzida, etc.).
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Animal de apoio emocional: atuam com fins terapêuticos e auxiliam no controle e tratamento de transtornos psicológicos do seu tutor, como ansiedade, síndrome do pânico e depressão.
Cada companhia aérea pode ter regras diferentes, exigindo, por exemplo, declarações médicas recentes, documentação comprovando o treinamento do animal, formulários específicos a serem preenchidos antes do voo, entre outros.
» Confira também: entenda o que são os animais de suporte emocional
⚖️ E a possibilidade de viajar por meio de liminar judicial?
Em alguns casos, tutores conseguem autorização judicial para embarcar seus animais de estimação na cabine, mesmo que o porte do animal ultrapasse os limites estabelecidos pelas companhias aéreas.
Essa alternativa, conhecida como liminar judicial, é concedida em situações específicas, como em casos de necessidade comprovada, ausência de voos que aceitem pets maiores na cabine, ou quando há risco à saúde e bem-estar do animal.
O processo precisa ser conduzido por um advogado especializado e, embora não garanta aprovação automática, pode ser uma solução viável para garantir que o pet viaje próximo ao tutor com segurança e conforto.
📋 Documentação necessária para viajar com pets no avião
Para voos internacionais, será necessário apresentar:
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Carteirinha de vacinação atualizada
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Atestado de Saúde
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Certificado Veterinário Internacional (CVI / CZI)
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Documentos adicionais exigidos pelo país de destino (exames, microchip, sorologia, quarentena, etc.)
A documentação varia conforme o país de destino, por isso, é fundamental ter o suporte de uma empresa especializada em transporte aéreo de animais para garantir que tudo seja feito corretamente.
⚠️ Devo usar uma empresa de transporte aéreo de animais?
Se você está planejando uma viagem internacional com seu pet, contratar uma empresa especializada no transporte aéreo de animais pode fazer toda a diferença — tanto para o tutor quanto para o animal.
Mais do que praticidade, contratar uma empresa como a Embarpet significa garantir segurança, bem-estar e conformidade com todas as exigências legais e sanitárias — incluindo as regras da IATA / IPATA e de autoridades locais. E, claro, a certeza de que seu pet será tratado com o carinho e a responsabilidade que ele merece.
Mesmo nos casos em que o uso de uma empresa especializada não é obrigatório, ele pode ser altamente recomendado. Viagens longas, com escalas ou para países com legislações mais rígidas, como Estados Unidos, Austrália, Reino Unido ou Japão, exigem um planejamento minucioso. Um único erro pode resultar na retenção do animal no aeroporto, quarentena indesejada ou até impedimento de entrada no país.
Além disso, a logística envolvida em uma viagem internacional de pet não é simples: é preciso coordenar horários de voos, condições climáticas, validade de documentos e vacinas, além de gerenciar possíveis imprevistos, como mudanças de rota ou cancelamentos.
Inclusive, muitos dos nossos clientes relatam que já tentaram fazer todo o processo sozinho e, após enfrentarem estresse, insegurança e contratempos, passaram a contar com o suporte profissional da nossa equipe em suas próximas viagens.
Se você quer garantir uma experiência tranquila, segura e sem burocracias, fale com a Embarpet – Embarque de Animais. Estamos prontos para oferecer soluções personalizadas para o seu pet, com toda a assistência que você precisa — do check-up veterinário ao pouso em segurança no destino final! 😊